26 de jul. de 2011

Entrevista: Joe Jonhston, diretor de Capitão America: O Primeiro Vingador, fala sobre o filme e sobre o herói da Marvel.

Faltando apenas três dias para a estreia do aguardado Capitão America: O Primeiro Vingador, o diretor do filme, Joe Jonhston, deu uma entrevista especial ao site de entretenimento http://www.omelete.com.br/ sobre o filme e sobre o herói da Marvel. Nós também vamos lhe mostrar a entrevista que Jonhston deu ao Omelete. Leia:
Como você está, hoje?
Muito bem, obrigado.
Nós estávamos falando sobre o quanto eu gosto de O Lobisomem e o quanto gosto de terror antigo. Capitão América possui um tom futurista meio retrô.
Ele tem um tom retrô. Eu realmente queria situar o filme naquele período, e era algo em que a Marvel estava de acordo comigo, pois queríamos contar a história original de quem era esse cara e de onde ele veio nos anos 40. Primeiro, nós quisemos contar a origem, depois disso ele pode entrar para Os Vingadores, ou pode haver sequências para Capitão América, mas nós realmente quisemos contar a história de sua origem.
E foi difícil escolher entre 50, 60, talvez 70 anos de mitologia do Capitão América?
Nós fomos capazes de juntar várias partes e diferentes ideias, de todas as histórias em quadrinhos em que queríamos basear a história. Mas nós não queríamos que isso fosse uma história em quadrinhos traduzida para o cinema. Nós queriamos... Ela sai de uma mídia e vai para outra completamente diferente. Eu estou muito contente com o período em que se passa, com o visual e com o clima do filme. Eu queria imergir a plateia nos anos 40.
Isso é ótimo. E o 3D é muito bom também.
Que bom. Legal.
Você teve uma tarefa muito difícil ao apresentar Capitão América a plateias estrangeiras. Isso foi uma preocupação? Você pode falar sobre isso?
Sim, nós discutimos isso. Houve certo receio quanto ao título. "Será que o público internacional vai assistir a um filme chamado Capitão América?" Acho que sim, se souberem quem é este personagem. Pois o próprio Steve Rogers tem qualidades que de modo algum são unicamente americanas. Quer dizer, se você tirá-lo do traje e tirar-lhe o escudo, você pode colocá-lo em qualquer tipo de cultura e qualquer época. E ainda restaria um personagem sólido que se adequaria. Entende? Isso é... de um modo internacional, acho que ele é mais humano do que é americano.
Eu acho que você está certo. Bem, eu realmente gostei muito do filme, mas eu senti que algumas cenas são muito... obcecadas com Os Vingadores. Eu sou um grande fã dos quadrinhos e estou muito ansioso para ver Os Vingadores, mas há certas cenas em que...
Você pode me dar um exemplo?
Eu não quero estragar o final, mas... aquilo que acontece com o Caveira Vermelha…
Bem no final?
Bem no final.
A cena com o cubo?
Sim, a cena do cubo.
Isso é interessante porque... nós desenvolvemos a história para que ela tenha começo e fim. Se há alguma conexão com outros filmes do universo Marvel, nunca houve a intenção de serem serem definidos desse modo. Mas espero que… os fãs irão reconhecê-los e o grande público não vai se sentir fora de contexto. Mas isso é interessante. Ninguém havia mencionado isso antes.
Eu não sei, eu só acho que ele deveria sair no braço com o vilão.
Eu entendo.
Mas é só isso.
Ele sai no braço, ele briga, ele só não... Ok, eu entendo o que você diz.
Mas isso é algo em que você está empenhado: criar franquias e tudo mais?
Não. Na verdade, eu nem era um fã, quer dizer, eu conhecia o personagem mas não era fã dos quadrinhos, mas acho que isso é vantajoso em muitos sentidos, pois eu consigo ser objetivo sobre isso, e fazer o filme que eu quero fazer. Um fã dos quadrinhos poderia ter feito um filme diferente, que talvez apelasse mais para os fãs do que para um público maior, eu não tenho certeza e nunca saberemos, mas sei que fiz o filme que eu gostaria de ver, e vou deixar com que o mundo aproveite. Ou assim espero.
Certo. Obrigado.
Obrigado.

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